Véus simples, de tule, são acompanhamentos ideais para os vestidos mais rebuscados e bordados
A simbologia é tão forte que virou expressão popular: ao ouvir que alguém vai se casar "de véu e grinalda", logo imaginamos um casamento tradicional e imponente, na melhor tradição católica.
Mas o uso desses acessórios tem origens em várias religiões. Uma delas remonta à Grécia antiga, quando era costume "esconder" a noiva dos maus espíritos com um véu amarelo. "Em quase todas as religiões que têm a cerimônia do casamento entre seus rituais, encontramos referência ao véu ", afirma a personal stylist Ana Pasternak. Na Roma antiga, o véu também servia como proteção, e cobria a noiva da cabeça aos pés. Era normalmente vermelho, decorado com fios de ouro ou prata. No século 8, a ascensão do islamismo ajudou a difundir o uso do véu na Europa, costume que perdurou até a Antiguidade, quando ganhou uma função mais prática: proteger a pele do sol e diferenciar as nobres das camponesas, que tinham a pele escurecida pela exposição solar.
Para destacar a noiva durante a cerimônia, já que o véu era vestimenta comum às mulheres dentro da igreja, a grinalda ganhou importância. Originalmente, o termo era usado para designar apenas as guirlandas, que podiam ser de flores, metal ou pérola. Hoje, considera-se grinalda tudo o que é usado para dar acabamento ao véu e ao penteado: tiaras, coroas, pentes e presilhas.
O véu transparente, como é usado hoje, data do século 19. "Assim como o vestido branco, é considerado símbolo de pureza e prova de virgindade, por isso não deve ser usado em um segundo casamento", afirma Titta Aguiar, Consultora de Estilo do Senac.
Usos e costumes
Nenhum dos dois acessórios é obrigatório, qualquer que seja o tipo de cerimônia, mas, no geral, casamentos realizados em igrejas imponentes pedem véus longos. "É preciso ser coerente", diz Ana. "É um casamento convencional, com um vestido convencional? Então adote os costumes convencionais. Já se for um casamento fora do padrão, pode criar o que quiser". "Desde que haja bom senso", completa a estilista Lethicia Bronstein Pompeu. Um casamento na praia, por exemplo, pede um vestido mais descontraído, sem véu ou com um modelo curto. "É tudo uma questão de horário, lugar e estilo. Quanto mais simples o vestido, mais simples os complementos. Casamentos diurnos, no geral, são sempre mais descontraídos", exemplifica Ana.
Para as grinaldas, uma regrinha básica: até o final da tarde, elas não devem ter muito brilho. "Já à noite, o brilho dos acessórios ajuda a iluminar o rosto da noiva", diz Ana. Na medida certa Também pesam na decisão os gostos pessoais. "Eu, particularmente, não gosto do véu curto, porque me remete a noiva de festa junina", diz Lethicia. Já para Bibi Barcellos, estilista especializada em noivas, o véu curto é ideal para vestidos decotados. "É uma questão de proporção: um vestido com cauda pode ter um véu longo, ultrapassando a barra; uma cintura império pede um véu mais curto, acabando no começo da cauda", diz Bibi.
A estilista chama a atenção para um detalhe que muitas vezes passa despercebido pelas noivas, mas que faz toda a diferença na hora de entrar na igreja: "Se tiver tapete na entrada, o véu não pode ultrapassar a cauda em mais do que 60 centímetros, para não criar atrito e prender no tapete, atrapalhando o andar da noiva".
Fonte: Uol Estilo Moda
A simbologia é tão forte que virou expressão popular: ao ouvir que alguém vai se casar "de véu e grinalda", logo imaginamos um casamento tradicional e imponente, na melhor tradição católica.
Mas o uso desses acessórios tem origens em várias religiões. Uma delas remonta à Grécia antiga, quando era costume "esconder" a noiva dos maus espíritos com um véu amarelo. "Em quase todas as religiões que têm a cerimônia do casamento entre seus rituais, encontramos referência ao véu ", afirma a personal stylist Ana Pasternak. Na Roma antiga, o véu também servia como proteção, e cobria a noiva da cabeça aos pés. Era normalmente vermelho, decorado com fios de ouro ou prata. No século 8, a ascensão do islamismo ajudou a difundir o uso do véu na Europa, costume que perdurou até a Antiguidade, quando ganhou uma função mais prática: proteger a pele do sol e diferenciar as nobres das camponesas, que tinham a pele escurecida pela exposição solar.
Para destacar a noiva durante a cerimônia, já que o véu era vestimenta comum às mulheres dentro da igreja, a grinalda ganhou importância. Originalmente, o termo era usado para designar apenas as guirlandas, que podiam ser de flores, metal ou pérola. Hoje, considera-se grinalda tudo o que é usado para dar acabamento ao véu e ao penteado: tiaras, coroas, pentes e presilhas.
O véu transparente, como é usado hoje, data do século 19. "Assim como o vestido branco, é considerado símbolo de pureza e prova de virgindade, por isso não deve ser usado em um segundo casamento", afirma Titta Aguiar, Consultora de Estilo do Senac.
Usos e costumes
Nenhum dos dois acessórios é obrigatório, qualquer que seja o tipo de cerimônia, mas, no geral, casamentos realizados em igrejas imponentes pedem véus longos. "É preciso ser coerente", diz Ana. "É um casamento convencional, com um vestido convencional? Então adote os costumes convencionais. Já se for um casamento fora do padrão, pode criar o que quiser". "Desde que haja bom senso", completa a estilista Lethicia Bronstein Pompeu. Um casamento na praia, por exemplo, pede um vestido mais descontraído, sem véu ou com um modelo curto. "É tudo uma questão de horário, lugar e estilo. Quanto mais simples o vestido, mais simples os complementos. Casamentos diurnos, no geral, são sempre mais descontraídos", exemplifica Ana.
Para as grinaldas, uma regrinha básica: até o final da tarde, elas não devem ter muito brilho. "Já à noite, o brilho dos acessórios ajuda a iluminar o rosto da noiva", diz Ana. Na medida certa Também pesam na decisão os gostos pessoais. "Eu, particularmente, não gosto do véu curto, porque me remete a noiva de festa junina", diz Lethicia. Já para Bibi Barcellos, estilista especializada em noivas, o véu curto é ideal para vestidos decotados. "É uma questão de proporção: um vestido com cauda pode ter um véu longo, ultrapassando a barra; uma cintura império pede um véu mais curto, acabando no começo da cauda", diz Bibi.
A estilista chama a atenção para um detalhe que muitas vezes passa despercebido pelas noivas, mas que faz toda a diferença na hora de entrar na igreja: "Se tiver tapete na entrada, o véu não pode ultrapassar a cauda em mais do que 60 centímetros, para não criar atrito e prender no tapete, atrapalhando o andar da noiva".
Fonte: Uol Estilo Moda